A investigação levada a cabo no Japão, que levou ao fecho das fábricas Nissan, levou as autoridades a averiguar outros construtores automóveis naquele país.
Depois da Nissan, é a vez de Subaru ser acusada pelas autoridades japonesas de práticas ilegais relacionadas com a certificação de carros novos. Em conferência de imprensa, Yasuyuki Yoshinaga, reconheceu que a sua empresa realizou testes de certificação através de inspetores não credenciados para executar essas tarefas.
O diretor da Subaru fez questão de sublinhar que embora não fossem "oficialmente credenciados", os funcionários eram tecnicamente competentes para realizar os testes. Uma maneira de não estigmatizar a qualidade dos veículos produzidos na fábrica, examinados e depois vendidos.
Ainda assim, o mal está feito e nada poderá impedir a recolha de 250 mil automóveis para que possam ser novamente inspecionadas, desta vez por funcionários oficialmente qualificados. Uma operação que deve custar à marca japonesa cerca de cinco mil milhões de ienes, ou 38 milhões de euros.
Mas esta história está longe de chegar ao fim. É que a Nissan teve que recolher um milhão de veículos vendidos no Japão desde 2014, para refazer as certificações. Ora, a Subaru admitiu que realiza estas certificações "ilegais" há quase trinta anos.
Uma confissão que vai custar muito caro à marca japonesa que vê a vida negra na bolsa de valores.
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