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OBJETIVO ALCANÇADO PARA CRAIG BREEN

07/06/2017

Disputada nos troços da zona de Fafe, a última – e curta – etapa do Vodafone Rally de Portugal não surtiu quaisquer alterações na classficação geral. Craig Breen e Scott Martin terminaram a prova como a equipa melhor classificada do Citroën Total Abu Dhabi WRT, tendo conquistado o quinto posto da geral. Todos os quatro C3 WRC da equipa chegaram ao fim da sexta ronda da temporada.



      Depois de dois longos dias, a terceira e última etapa foi mais como um sprint final, com duas especiais curtas disputadas sem intervalo para assistência. A famosa classificativa de Fafe foi corrida duas vezes, com a segunda a servir como Power Stage.


      As formações do Citroën Total Abu Dhabi WRT partiram para o último dia com objetivos diferentes. Craig Bren/Steve Martin procuraram segurar o seu quinto posto, enquanto Sébastien Lefebvre/Gabin Moreau, Kalid Al Qassimi/Chrus Patterson e Kris Meeke/Paul Nagle estavam mais interessados em utilizar os últimos quilómetros para ganhar mais experiência e recolher mais dados.


      Mais uma vez, a falta de experiência de Craig Breen no que toca ao Rally de Portugal fez-se notar. Ao contrário dos seus rivais diretos, o irlandês disputou estes troços pela primeira vez. Dado que tinha uma vantagem confortável face ao seu concorrente mais próximo, Breen pode dar-se ao luxo de investir o seu tempo a reencontrar o seu equilíbrio.


      Kris Meeke foi o mais rápido dos pilotos Citroën durante a manhã. De realçar o segundo tempo mais rápido  para o piloto britânico na especial de Montim (ES18).


      Quarto a partir para a estrada, Sébastien Lefebvre teve de enfrentar a gravilha solta na estrada. Constantemente à procura da melhor aderência, o jovem francês concentrou-se em manter o seu carro na estrada.


      Igualmente debilitado pelo seu lugar de partida, Kalid Al Qassimi fez furor na Power Stage. O piloto do Abu Dhabi protagonizou o salto mais espetacular, conseguindo, mesmo no limite, afastar o seu C3 WRC da berma e cruzar a linha de chegada!


      Após esta epata final, Craig Bren e Steve Martin conquistaram mais um quinto lugar, tal como tinham feito em Monte-Carlo, na Suécia e na volta à Córsega. A formação anglo-irlandesa ocupa a sétima posição no Campeonato Mundial de Condutores.


O QUE ELES DISSERAM…


Yves Matton, Diretor da Citroën Racing: “Com o quinto lugar do Craig e do Scott, que participaram pela primeira vez neste rali, assegurámos um bom resultado. Também estamos satisfeitos com o nosso nível de desempenho no primeiro dia de prova, quando tivémos duas formações a disputar a liderança. Agora, vamos focar as nossas atenções na próxima jornada.”


Craig Breen: “Parece que fiz uma ‘assinatura de quintos lugares’ para a temporada! Foi mais um bom fim de semana para nós. Na sexta feira estivemos entre os mais rápidos e, se não tivéssemos batido numa pedra e partido um amortecedor na ES7, muito provavelmente, tínhamos estado em primeiro lugar da geral. Nos dois dias que se seguiram tivemos alguma dificudade em acompanhar os carros da frente. Penso que estiveram diversos fatores em jogo, mas o principal foi a minha falta de experiência nas especiais e os lugares de partida menos bons. Vamos continuar a trabalhar e tentar fazer ainda melhor na Sardenha.”


Stéphane Lefebvre: “O resultado está, obviamente, aquém daquilo que esperávamos quando aqui chegámos. Trabalhámos com especial empenho na preparação para este rali, mas a nossa prova mudou drasticamente na manhã de sexta feira. Depois de termos capotado, tentámos melhorar durante as especiais seguintes. O nosso lugar de partida para a estrada também não nos deixou mostrar aquilo de que somos capazes.”


Kris Meeke: ”Hoje, chegámos ao fim do rali num ritmo mais próximo do das formações da frente. Após a primeira etapa, ficou a sensação de que o nosso nível de desempenho não voltou a ser o mesmo, e precisamos de saber porquê. Temos todos de trabalhar a fundo e, pela minha parte, tenho de ultrapassar estes pequenos erros.”   


Khalid Al Qassimi: “Apanhámos um grande susto na segunda passagem pelo salto de Fafe! Queria ir mais depressa do que na primeira passagem, mas está visto que foi depressa demais... De qualquer forma, estou contente por ter chegado ao fim no meu primeiro rali ao volante do Citroën C3 WRC. Preciso de fazer mais quilómetros para ficar a par do seu potencial.”



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