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Continental acelera o crescimento

17/11/2016

Conforme anunciado, a empresa de tecnologia internacional Continental acelerou o seu crescimento no terceiro trimestre de 2016. Todavia, o trimestre foi marcado por circunstâncias isoladas e independentes entre si nas divisões Automotive que tiveram um impacto negativo no resultado.


“No terceiro trimestre, o crescimento do volume de vendas ganhou mais dinâmica no nosso setor automóvel. Com um crescimento orgânico superior a 6% conseguimos, novamente, crescer mais rapidamente do que o mercado, graças às nossas soluções para a condução segura, eficiente e inteligente”, disse o Dr. Elmar Degenhart, Presidente do Conselho Administrativo da Continental, esta quinta-feira durante a apresentação dos resultados financeiros dos primeiros nove meses. Esta dinâmica do crescimento estende-se às entradas de encomendas do Automotive Group: As encomendas de sistemas eletrónicos, sensores, software e outros componentes subiram 15%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, para 25 mil milhões de euros.


Com um crescimento orgânico de 4% após nove meses, o Rubber Group também levou por diante o percurso de crescimento adotado, mesmo em passos lentos.


O resultado operacional (EBIT) subiu, após nove meses, para um total de 2,9 mil milhões de euros. Conforme comunicado no dia 17 de outubro de 2016, o resultado operacional no terceiro trimestre ficou prejudicado por circunstâncias isoladas e independentes entre si. As reivindicações de garantias, os processos pendentes com autoridades da concorrência e os custos elevados de investigação e de desenvolvimento causam em conjunto, para o ano corrente, um efeito negativo no EBIT ajustado e comunicado pelas três divisões Automotive, num valor de cerca de 480 milhões de euros. Só no terceiro trimestre, as circunstâncias prejudicaram o resultado do Automotive Group em 450 milhões de euros.


Para o ano fiscal corrente, a empresa de tecnologia prevê um trimestre final forte do lado dos resultados.


O Free Cashflow antes das aquisições situava-se nos 1,3 mil milhões de euros após os primeiros nove meses de 2016, estando assim 209 milhões de euros abaixo do valor do ano passado. “O Free Cashflow antes das aquisições baixou em comparação com o mesmo período do ano anterior apenas devido aos investimentos que subiram 288 milhões de euros face ao ano anterior. Com estes investimentos criamos as capacidades para o crescimento nos próximos anos”, explicou o Diretor Financeiro, Wolfgang Schäfer.


As dívidas financeiras líquidas à data de 30 de setembro de 2016 diminuíram significativamente 998 milhões de euros em comparação com o ano anterior. Em comparação com o dia 31 de dezembro de 2015, as dívidas diminuíram 244 milhões de euros. “O grau de endividamento encontrava-se, após nove meses, em 24,3%, em comparação com os 33,9% do mesmo período no ano anterior. O nosso capital próprio é de 38,8%. Recentemente, a saúde financeira da Continental foi novamente confirmada por parte das agências de classificação de risco”, declara Schäfer. Por último, a Fitch subiu a classificação da Continental para BBB+.


No final do terceiro trimestre de 2016, a Continental dispunha de uma reserva de liquidez no valor total de 5,1 mil milhões de euros, dos quais 1,4 mil milhões de euros em dinheiro, bem como um volume de 3,7 mil milhões de euros em linhas de crédito não utilizadas.


O resultado negativo dos juros melhorou nos primeiros nove meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior, em 144 milhões de euros para 74 milhões de euros. “Devido ao desenvolvimento das taxas de juro e da moeda prevemos agora um resultado negativo dos juros para o ano inteiro superior a 170 milhões de euros, depois de termos previamente assumido um valor superior a 250 milhões de euros”, explica Schäfer.


Nos primeiros três trimestres, a Continental investiu 1,6 mil milhões de euros em equipamentos e software. Assim, o rácio de investimento equivale a 5,3%, depois dos 4,5% no período comparável do ano anterior. As despesas com investigação e desenvolvimento aumentaram 7,2% do volume de vendas do Grupo após os primeiros três trimestres de 2016, depois dos 6,5% no período comparável do ano anterior. Num ambiente tecnológico em transformação estrutural, a Continental lança as bases para o crescimento da empresa nos próximos anos.


No dia 30 de setembro de 2016, o Grupo empregava mais de 218 000 colaboradores. Em comparação com o final do ano de 2015, isto corresponde a um aumento de 10 700 colaboradores. Devido ao aumento dos volumes de produção e à expansão da área de investigação e do desenvolvimento, o número de colaboradores do Automotive Group aumentou em quase 7900 desde o início do ano. No Rubber Group, o desenvolvimento renovado das capacidades de produção e dos canais de distribuição levaram a um aumento superior a 2800 colaboradores.


O Automotive Group gerou um volume de vendas de 18,1 mil milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano. A margem de EBIT ajustado situava-se, devido aos acontecimentos isolados especificados, nos 5,7%.


O Rubber Group alcançou após os três primeiros trimestres de 2016 um volume de vendas de 11,9 mil milhões de euros, conseguindo assim melhorar a margem de EBIT ajustado para 17,9%.


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