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GP do Brasil de F1 2013 – Corrida

27/11/2013

VETTEL VENCE A ÚLTIMA CORRIDA COM DUAS PARAGENS NAS BOXES
O campeão mundial deste ano, Sebastian Vettel, conquistou a sua 13.ª vitória da época – a nona consecutiva – no GP do Brasil de F1. O alemão partiu da pole positon e posicionou-se na liderança na segunda volta, utilizando uma estratégia de duas paragens para vencer: um par de tiradas com os pneus médios P Zero Brancos, seguidas por uma última com pneus duros P Zero Laranja.
O seu companheiro de equipa na Red Bull, Mark Webber, terminou em segundo com uma estratégia idêntica, no seu último GP da F1 antes de passar a competir em corridas de endurance. Fernando Alonso da Ferrari foi terceiro depois de ter optado por uma estratégia diferente de duas paragens nas boxes, usando os pneus duros na sua tirada intermédia.
O único piloto antes de Vettel que venceu nove corridas seguidas foi Alberto Ascari nos anos 1950 – mas isso foi ao longo de duas épocas e não numa única como piloto alemão. Então, Ascari também utilizou pneus Pirelli.
O maior desafio enfrentado por todas as equipas e pilotos foi não terem efetuado quaisquer tiradas em piso seco com os pneus duros e médios antes da partida para o próprio GP, devido à chuva persistente que caiu na sexta e no sábado. A corrida iniciou-se com tempo seco sob uma temperatura ambiente de 20º C e ao nível da pista de 28º C, com 50% de possibilidades de ocorrência de chuva.
Todos os pilotos começaram com pneus médios, com as exceções de Jenson Button da McLaren, que partiu da 14.ª posição da grelha de partida, e Esteban Gutierrez da Sauber que começou no 17.º lugar. O primeiro piloto a mudar de pneus médios para duros foi Jean-Eric Vergne da Toro Rosso, na volta 10. Button montou o seu primeiro jogo de pneus médios na volta 20, sendo dos dois pilotos que tinham começado com pneus duros o que foi mais cedo às boxes – e voltou a montar pneus médios na volta 43. A estratégia ajudou-o a conseguir um quarto lugar no final: o seu melhor resultado do ano.
Vettel, que estava na liderança, foi às boxes na volta 24 para montar novo jogo de médios e regressou à pista ainda à frente, tornando a parar na volta 47: a mesma que o seu companheiro de equipa, pois a Red Bull receava a entrada em pista do safety car. Embora não tivesse ocorrido chuva forte, algumas gotas começaram a cair nesse momento – adicionando um elemento extra de incerteza. A chuva tornou-se ligeiramente mais intensa nas últimas voltas, mas não o suficiente para qualquer dos pilotos decidir mudar para os pneus intermédios Cinturato Verdes.
Os pneus tiverem uma performance perfeitamente em linha com o que era esperado, apesar do tempo variável. Ocorreram furos no Mercedes de Lewis Hamilton e no Williams de Valtteri Bottas, mas isso foi resultado de um contato entre os dois.
O recorde final desta temporada – a última da era dos motores V8 – foi estabelecido por Max Chilton da Marussia, que se tornou o primeiro rookie a acabar todas as corridas no seu ano de estreia.
O Diretor da Pirelli Motorsport, Paul Hembery, disse: “O facto de não ter havido qualquer tirada sobre piso seco antes do início deste GP fez com que a formulação da estratégia de pneus adequada fosse pura conjetura. E sem nenhuma borracha depositada previamente na superfície da pista, tornou-se extremamente difícil calcular os níveis de desgaste e degradação. Para complicar ainda mais as coisas, as previsões meteorológicas permaneceram instáveis durante toda a corrida. Contudo, também tinham que ter presente a sua obrigação de usar ambos os compostos se o tempo permanecesse seco – o que acabou por ser o caso. Esta corrida marcou o fim de uma era e agora os carros, bem como os pneus, irão mudar completamente no próximo ano. Parabéns a Sebastian Vettel e à Red Bull por uma temporada em que bateram recordes e a melhor sorte futura para Mark Webber, que terminou a sua distinta carreira na Fórmula 1 aqui no Brasil.”
Avaliação da correção de previsões:
Sem qualquer prévia experiência das equipas de correr com piso seco, pensámos que seria difícil prever uma estratégia específica para as 71 voltas do GP do Brasil, para além de dizer que uma estratégia de duas paragens nas boxes deveria ser a mais rápida. Verificou-se ser esse o caso, com Vettel a parar nas voltas 24 e 47. Apenas seis dos 19 pilotos que terminaram a corrida pararam três vezes.
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