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A Pirelli regressa a um circuito lendário com pneus P Zero duros e médios

11/10/2013

Antevisão do GP do Japão de F1: Suzuka, 10-13 Outubro 2013
Suzuka é um dos circuitos mais populares do calendário da Fórmula 1, graças a um layout de pista emocionante e a alguns dos mais apaixonados fãs do planeta. Este ano, a Pirelli levará para lá os dois compostos mais duros da sua gama: os P Zero Laranja duro e P Zero Branco médio. Estes pneus são perfeitamente adequados aos exigentes desafios colocados por esta famosa pista, que se situa no meio do Japão, perto de Nagoia.
Suzuka é conhecida pelas suas curvas rápidas tais como a 130R e a Colher, que têm um efeito marcante no desgaste e degradação dos pneus. Em consequência, são esperadas entre duas e três paragens nas boxes. A outra característica do Japão são as condições meteorológicas extremamente variáveis, sendo a chuva intensa uma ocorrência comum durante o fim de semana de corridas. Em 2010, até mesmo a qualificação teve de ser adiada até domingo de manhã devido a forte temporal. No entanto, a corrida do ano passado disputou-se com tempo quente, com temperaturas a exceder os 30º C – o que serve para ilustrar a imprevisível diversidade do tempo, no GP do Japão.
O circuito sob o ponto de vista dos pneus:
A natureza fluida da pista de 5,807 quilómetros de Suzuka faz com que este seja verdadeiramente o circuito com menos exigências em termos de tração de todo o calendário. Mas em contrapartida apresenta a exigência mais alta em termos de energia lateral.
A primeira parte da volta é essencialmente uma série de curvas encadeadas. Os pneus aquecem muito, pois não há uma reta significativa em que possam arrefecer. Como resultado, a parte mais quente da banda de rodagem do pneu pode atingir os 110º C. O pneu sujeito a mais trabalho é o esquerdo da frente.

As paragens nas boxes em Suzuka acarretem uma penalização relativamente baixa em termo de tempo devido a uma zona de boxes curta, com apenas 395 metros. Isso permite uma flexibilidade adicional em termos de estratégia.
Notas técnicas sobre os pneus:
A curva 15 é a mais rápida de todo o campeonato, feita a 310 km/h em sétima velocidade. Os carros operam com um máximo de força descendente aerodinâmica, combinada com uma aceleração lateral de 3,1 G. Isso coloca a estrutura dos pneus sob uma das mais árduas condições de funcionamento de toda a temporada.
Níveis elevados de esforço sobre os pneus podem originar a formação de bolhas se o carro não for devidamente afinado. Esse fenómeno é o resultado da acumulação localizada de calor, em particular no ombro do pneu, quando este se flexiona.
A maioria dos pilotos utilizou uma estratégia de duas paragens no ano passado. Só três – colocados muito atrás na gelha de partida – optaram por começar a corrida com o composto mais duro. Mas essa estratégia mostrou-se útil para lhes melhorar o seu posicionamento em pista. Sebastian Vettel venceu partindo da pole, numa corrida que foi afetada pela entrada do safety car na volta de abertura.
Outras notícias da Pirelli:
Sebastien Ogier venceu o Campeonato Mundial de Ralis no Rali de França disputado neste último fim de semana, mas esse, na realidade, foi o seu segundo título mundial. Ogier venceu o Mundial de Ralis Júnior em 2008 – utilizando pneus Pirelli.
Para além de fornecer pilotos de corrida consagrados, a Pirelli também tem estado ocupada em criá-los. Na Grã-Bretanha, uma empresa de pneus organizou uma competição em que o vencedor recebe como prémio poder competir numa corrida do Mini Challenge: um campeonato nacional da icónica marca que corre com pneus de controlo Pirelli. A Pirelli também fornece pneus de estrada run-flat como equipamento original dos Mini.
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