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A Pirelli regressa a casa com pneus médios e duros

05/09/2013

Para a corrida de Monza, a casa da Pirelli, foram escolhidos os pneus P Zero Laranja duros e P Zero Branco médios: a mesma combinação utilizada Spa no GP da Bélgica. Contudo, se em Spa se exerce muita energia lateral, em Monza tudo gira à volta da energia longitudinal, que coloca forças consideráveis nos pneus e requer elevados níveis de aderência mecânica. Com a afinação dos carros a ser um compromisso entre os setores rápidos e mais lentos do circuito, os pneus desempenham um papel crucial em Monza, com diversas oportunidades para estratégias.
O circuito data de 1922 e foi também o cenário da primeira vitória da Pirelli nos campeonatos GP, quando Gastone Brilli Peri conquistou o título em 1925 ao volante de um Alfa Romeo. Tempo passado por várias encarnações no decurso dos anos, o circuito moderno é hoje muito diferente do traçado original, embora o histórico traçado em curva inclinada da primeira pista permaneça como um monumento: parte do caráter único do circuito caseiro da Pirelli.
Notas técnicas sobre os pneus:
As velocidades nas retas de Monza atingem um máximo de 340 km/h, dependendo da afinação. A força resultante pode aquecer os pneus até ao 130º C: a temperatura máxima que eles atingem durante a temporada.
Os dois primeiros no ano passado (Hamilton e Perez) usaram uma estratégia de uma paragem nas boxes, com Perez, que acabou em segundo, a começar da 13.ª posição da grelha de partida. Hamilton iniciou a corrida com pneus médios e mudou para duros, ao passo que Perez fez o oposto. O piloto mais bem classificado que usou uma estratégia de duas paragens foi Michael Schumacher, cujo Mercedes terminou em sexto lugar.
As equipas usam um pacote aerodinâmico específico em Monza, geralmente com os mais baixos níveis de força descendente do ano. A ênfase é colocada na aderência mecânica em vez de na aderência aerodinâmica.
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