26/06/2013
PNEUS DUROS E MÉDIOS PARA A CORRIDA; PNEUS PROTÓTIPO PARA OS TREINOS LIVRES
A Pirelli vai levar o pneu duro P Zero Laranja e o médio P Zero Branco para o GP da Grã-Bretanha de F1, em Silverstone: uma verdadeira segunda casa para o fabricante italiano de pneus, cujo centro de logística no Reino Unido, em Didcot, está a menos de uma hora do circuito de Northamptonshire.
Vão ser ainda disponibilizados, apenas para utilização nas duas sessões de treinos livres de sexta-feira, dois jogos por carro dos pneus protótipo duros que foram experimentados em Espanha.
Silverstone é um dos mais antigos e mais rápidos circuitos do calendário da F1, tendo beneficiado de revisões extensivas nos últimos anos. O traçado rápido do circuito significa que muita energia é transmitida aos pneus, com um consequente efeito no desgaste e na degradação. No passado, as equipas utilizaram estratégia para obter vantagens nesta pista, o que resultou em alguns finais com luta cerrada, mesmo tendo os competidores usado táticas diferentes.
O circuito sob o ponto de vista dos pneus: Embora as altas velocidades e os níveis elevados de energia lateral sejam as características-chave de Silverstone, há também algumas secções mais lentas e mais técnicas do circuito, onde ele foi modificado nos últimos anos. Nessas zonas, a aceleração combinada é particularmente importante. Isso acontece quando o piloto está em simultâneo a acelerar e a dirigir à saída de uma curva: aqui é crucial o trabalho dos pneus.
Muitas partes do asfalto em Silverstone são novas, com o asfalto novo a ser menos ondulado e abrasivo que nas secções mais antigas. O asfalto abrasivo aumenta a aderência, mas também os níveis de desgaste e de degradação.
Notas técnicas sobre os pneus: A estabilidade a altas velocidades é particularmente importante em Silverstone, com energia de travagem extremamente baixa. Os níveis de força descendente são médios: um compromisso entre garantir suficiente aderência aerodinâmica para negociar as curvas rápidas o mais depressa possível e eliminar o efeito de arrasto nas retas.
As acelerações laterais sobre os pneus estão entre as mais altas da temporada, atingindo um pico de 5G. Isso significa que a temperatura superficial do pneu pode ultrapassar os 110ºC, muito perto do teto máximo da faixa de trabalho do pneu.
Silverstone não é um dos circuitos mais fáceis para efetuar ultrapassagens, o que faz com que seja vital conseguir uma boa posição na grelha de partida e escolher uma estratégia que permita ganhar posições na pista. A extensão do circuito, entre as curvas Abbey e Brooklands, criando as curvas Ireland e Arena, foi inaugurada em 2011 para ajudar a promover as ultrapassagens.