PEUGEOT VENCE DAKAR 2016

25/01/2016

Vinte e seis anos depois da sua última vitória, a PEUGEOT venceu o Dakar pela quinta vez na sua história. O PEUGEOT 2008 DKR, de duas rodas motrizes, triunfou com a sua dupla mais laureada, Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret.

A PEUGEOT venceu o Dakar naquela que foi a sua segunda participação no continente sul-americano.

Os PEUGEOT 2008 DKR no Dakar 2016: 9 vitórias em 12 etapas; 7 ‘dobradinhas’, 2 triplas.

25 anos após o seu primeiro sucesso (em motos), Stéphane Peterhansel conquistou a sua 12ª vitória no Dakar (6 em duas rodas, e 6 em automóvel com o seu navegador Jean-Paul Cottret)

Cyril Despres/David Castera e Sébastien Loeb/Daniel Elena foram duas belas surpresas neste Dakar. Terminaram no 7º e 9º lugares, respetivamente.

3 dos 4 PEUGEOT 2008 DKR atingiram a chegada. Líder a quatro dias do final da prova e tendo contribuído para este excelente resultado, Carlos Sainz/Lucas Cruz viram-se impedidos de acompanhar os seus colegas no pódio final.

UM PALMARÉS DE OURO

Para a PEUGEOT, esta vitória completa um palmarés desportivo já de si muito rico, integrando quatro vitórias no Dakar em África, entre 1987 e 1990, compondo-se ainda de diversos triunfos em competições tão diferentes como as 24 horas de Le Mans, a rampa de Pikes Peak ou o WRC. Esta vitória também se manterá em destaque na PEUGEOT, que se impôs naquela que foi a sua segunda participação na América do Sul. Foram 3 os PEUGEOT 2008 DKR que cruzaram a linha de chegada.

Este resultado de conjunto não teria sido possível sem algumas memoráveis ações de assistência mútua entre as equipas, bem como entre os mecânicos, heróis que trabalham na sombra. Autor de uma grande prova naquela que foi a segunda participação em quatro rodas, Cyril Despres (piloto que contribuiu para uma das 7 dobradinhas) assumiu, de modo espontâneo, o papel de «anjo da guarda» dos seus companheiros, ajudando-os em algumas ocasiões. Imagens fortes que sublinham o carácter lendário desta prova...

«Mr DAKAR» ATACA OUTRA VEZ

Usando toda a sua experiência, a dupla Peterhansel/Cottret do PEUGEOT 2008 DKR n° 302 subiu, como vencedora, ao pódio final em Rosario. Foi a sexta vitória em comum para esta dupla, mas também a 12ª só a crédito de Stéphane Peterhansel, vencedor por seis vezes em moto. Vinte e cinco anos depois da sua primeira vitória, o piloto francês melhorou o seu próprio recorde, confirmando o estatuto inevitável de «Mr. Dakar»!

MISSÃO «COMMANDO»!

Com 9.500 km distribuídos por duas semanas, entre a Argentina e a Bolívia, e sob os caprichos da meteorologia, em altitudes acima dos 4800 metros, o Team PEUGEOT Total levou a cabo um desafio impiedoso com uma das formações mais impressionantes alguma vez associadas neste evento. Combinando um total de 17 vitórias no Dakar, às duplas de 2015 – Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret, Carlos Sainz/Lucas Cruz e Cyril Despres/David Castera – juntou-se Aa dupla Sébastien Loeb/Daniel Elena, os nove vezes Campeões do Mundo de Ralis que, por seu lado, faziam a sua estreia nesta lendária prova.

UM DESAFIO TÉCNICO

Todos deram o seu melhor durante a prova ao volante dos PEUGEOT 2008 DKR. Tendo em conta os muitos ensinamentos registados no ano passado, quando a PEUGEOT participou, pela primeira vez, no Dakar do continente sul-americano, os engenheiros da equipa trabalharam incansavelmente. Mais baixo, mais largo, maior e mais potente, o novo PEUGEOT 2008 DKR rapidamente demonstrou todo o seu potencial. Sempre fiel ao conceito de duas rodas motrizes, por oposição ao tradicional 4x4, provou estar confortável em todos os tipos de terreno, reforçando assim a certeza das opções técnicas assumidas na origem do projeto.

DUAS SEMANAS ATRIBULADAS

As duplas do Team PEUGEOT Total assumiram a liderança da prova logo desde a primeira etapa disputada. Explorando ao máximo os seus talentos de piloto de ralis neste terreno familiar, Sébastien Loeb foi o primeiro a vencer uma especial, mas Stéphane Peterhansel e Carlos Sainz não demoraram a imitá-lo. Alcançaram 6 ‘dobradinhas’, incluindo 2 triplas em seis das etapas disputadas na primeira semana de prova, vendo-se o PEUGEOT 2008 DKR a ocupar, de modo regular, os três primeiros lugares na classificação geral, dando à equipa intensas doses de adrenalina. O trio Loeb/Peterhansel/Sainz terminaria, nestas posições, a primeira parte da prova em Salta, atingindo-se o dia de descanso, após um cansativo desvio nas elevadas planícies bolivianas.

A segunda semana ofereceu uma dose extra de aventuras, com um percurso mais variado, mais offroad e etapas desenhadas em dunas de areia. Neste terreno propenso a muitas mudanças, Sébastien Loeb (capotou) e Carlos Sainz (abandonou por falha mecânica na 10ª etapa) perderam as suas hipóteses de lutar pela vitória. Cyril Despres tinha-se atrasado na 5ª Etapa (problema de turbo), pelo que Stéphane Peterhansel ver-se-ia designado como chefe-de-fila do Team PEUGEOT Total rumo à vitória. Vencedor destacado de uma especial crucial, disputada nas famosas dunas de Fiambala, Peterhansel e Cotter assumiram as rédeas da prova na 10ª de um total de 13 Etapas, com um avanço de uma hora, apenas tendo de gerir esse capital até à chegada.

Marcamos novo encontro para 2017!

O QUE ELES DISSERAM…

Bruno Famin, Diretor da PEUGEOT Sport

«O balanço supera as nossas expetativas, porque conseguimos demonstrar toda a performance do carro. Estivemos muito bem durante todo o rali em todos os tipos de condições, pelo que vencemos o desafio técnico que havíamos definido. Deparámo-nos com alguns pequenos problemas técnicos que nos dão que pensar que o nosso PEUGEOT 2008 DKR ainda tem uma boa margem de progressão. Ficámos encantados com este resultado, esperando confirmá-lo no ano que vem, por que não, com uma tripla!».

Stéphane Peterhansel (piloto do PEUGEOT 2008 DKR vencedor)*

«É uma satisfação enorme. Antes da partida, esse resultado estava longe de estar garantido. Tive a sensação de que a equipa ainda era muito jovem mas, na verdade, tudo funcionou muito bem. Tivemos a boa surpresa de ter um carro potente em especiais do tipo WRC e tentei ficar em contacto nesses momentos, sabendo que o Carlos e o Seb aí seriam muito rápidos. Fizemos uma prova muito linear, com um dia completamente ao ataque, e alcançámos a liderança com uma vantagem muito confortável: 50 minutos a três dias da chegada.

Depois disso, houve que fazer uma gestão inteligente. Quando fazia o Dakar em motos, sonhava, um dia, correr para a PEUGEOT, pelo que estar nesta equipa e levá-la à vitória reveste-se de uma enorme satisfação.»

Jean-Paul Cottret (navegador do PEUGEOT 2008 DKR vencedor)*

«Estamos muito satisfeitos por levar este PEUGEOT 2008 DKR até ao pódio! É uma recompensa para toda a equipa que trabalhou imenso durante dois anos. Após um ano de aprendizagem, a vitória é ideal. Foi uma grande vitória. Gostaria de agradecer muito à equipa.»

Cyril Despres (piloto do PEUGEOT 2008 DKR – 7º classificado)

«Faço um saldo positivo desta segunda participação em automóveis. É sempre agradável cruzar a linha de chegada de um Dakar. Fizemos algumas etapas muito bonitas, eu e o David. Começámos a entrosar-nos e apenas fizemos alguns erros em especiais em que não estávamos muito confortáveis devido a alguma falta de experiência. Ter três PEUGEOT 2008 DKR no top 10 é uma enorme satisfação para toda a equipa.»

Sébastien Loeb (piloto do PEUGEOT 2008 DKR – 9º classificado).

«Estou feliz por ter atingido o final! Houve o positivo e o negativo, mas no geral, demonstrámos um bom nível de performance. Cometemos alguns erros nas etapas onde estávamos menos à vontade, porque não tínhamos experiência. Mas, em pura performance estávamos lá. À exceção de alguns momentos mais complicados, divertimo-nos muito.»

Carlos Sainz (piloto do PEUGEOT 2008 DKR n°303)

«Quero felicitar a equipa e particularmente o Stéphane e o Jean-Paul. Todos trabalhámos muito no desenvolvimento do PEUGEOT 2008 DKR e estou muito orgulhoso por ter contribuído para este trabalho de equipa. Obter esse resultado após apenas dois anos é absolutamente notável. É um desafio emocionante.»

PRINCIPAIS ESTATÍSTICAS

Vitórias em etapas: 9 em 13 para o PEUGEOT 2008 DKR (Etapas 2, 3, 5 e 13 para Loeb/Elena; Etapas 4, 6 e 10 para Peterhansel/Cottret; Etapas 7 e 9 para Sainz/Cruz).