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Pneus Pirelli como “arte urbana” no relatório anual 2014

01/04/2015

A arte urbana com toda a sua criatividade sem limites e formas únicas, vai dar vida ao projeto de comunicação, integrando parte do relatório anual da Pirelli 2014.
A artista Brasileira, Marina Zumi, o Alemão Dome e o Russo Alexey Luka, são três dos nomes mais sonantes no novo mundo da arte urbana. Interpretaram o pneu, ilustrando-o numa única peça, como uma pirâmide cortada com aproximadamente cinco metros de altura, com cada um dos seus três lados a medir mais de vinte metros quadrados, em que esta irá estar na exposição no HangarBicocca. O trabalho tem a tradição da comunicação corporativa e cultural da Pirelli, que aqui encontrou o lugar ideal para esta criação.
A Pirelli, pela primeira vez em toda a sua história, optou por esta forma particular de expressão, porque a rua, mobilidade e multiculturalismo, são caracteristicas tipicas de arte urbana e que também fazem parte da sua própria cultura. De facto, é nas ruas e estradas, como na necessidade das pessoas se moverem, que os pneus têm significado.
Ao longo de todo o seu percurso, a Pirelli tem por diversas vezes ilustrado os pneus, não apenas pela sua especificidade, mas retirando-os do seu contexto e evocando mundos, valores, aspirações e sonhos capazes de dar alma de borracha a objetos, para que este, não pareça apenas um objeto redondo e preto. È na verdade um produto que não é facil conceber e que incorpora tecnologia e inovação, sendo o resultado do talento e paixão das pessoas que o fazem.
Este aspeto foi realçado pelo trabalho de muitos artistas ao longo do século XX, como Ezio Bonini que transformou os pneus numa corrente, um leão e um elefante (Armando Testa), num sombrero (Alessandro Mendini), assim como, um olho, um chapéu de chuva e um chapéu (Riccardo Manzi).
“Arte urbana”, explica Christian Omodeo(especilista no campo artistico e criador do projeto): “É muitas vezes descrita como um novo movimento de arte (Avant-garde), como uma expressão única, jovem e de cultura internacional. Na verdade, o que torna verdadeiramente revolucionária, a arte urbana, é o seu estatuto de comunidade multicultural, envolvida numa interação diária constante na Web, com uma troca contínua entre diferentes visões do mundo. Os artistas de rua não se assemelham aos padrões artisticos globais, mas adaptam a sua linguagem artistica à diversidade geográfica, cultural e social que enfrentam de cidade para cidade. Ao mesmo tempo, eles não tem uma relação convencional com o seu espaço urbano. Vai além dos limites impostos pelo sentimento comum, explorando áreas esquecidas das nossas cidades, que insconscientemente, trazem de novo a vida a espaços obsoletos que de acordo com o sociólogo Francês, Marc Augé, contribuem para devolver a contemporaneidade nas metrópoles. Eu acho que este dinamismo, energia e capacidade de dar vida às coisas, sendo invisivel para a maioria das pessoas, vejo claramente a capacidade da habilidade narrativa da Pirelli, como uma forma de aproximação à industria “.
Juntamente com os artistas, a apresentação foi assistida por Marco Tronchetti Provera, presidente e CEO da Pirelli, Antonio Calabro, Conselho Sénior da Cultura Pirelli, o critico de arte Achille Bonito Oliva e Christian Omodeo, especialista em arte urbana e responsável artistico do projeto.
A iniciativa de rede Social – #TakePArt
Para a ocaisão, a Pirelli lançou a iniciativa para as redes sociais – #TakePArt. Esta campanha visa envolver os visitantes do HangarBicocca, convidando-os a retirar fotos do trabalho dos três artistas de arte urbana e partilhá-lo nas redes sociais, usando
#TakePArt. As fotos mais originais serão publicadas nos canais sociais da Pirelli. Porque cada ponto de vista, afinal, é uma obra de arte.
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