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Resultados financeiros do Grupo Michelin

17/02/2015

Informação financeira correspondente a 31 de dezembro de 2014
Mercados com pouco desenvolvimento, exceto a América do Norte e a China.
• Afrouxamento da procura em Ligeiro Camioneta e Camião, na Europa no segmento de inverno, assim como em Primeiro equipamento em mercados novos, exceto na China.
• Retrocesso dos mercados Agrícola e de Minaria, atenuado pela aceleração da atividade de Engenharia Civil em Primeiro equipamento e Infraestruturas.
• Manutenção de um sólido crescimento na América do Norte e China.
Neste contexto, ligeira subida dos volumes de vendas (+ 0,7 %)
• Crescimento da marca MICHELIN em linha com os mercados.
• Volumes de Especialidades quase estáveis, apesar da descida do mercado de
Minaria e do segmento Agrícola.
O efeito positivo do mix/matérias-primas em 118 millhões de euros, como se esperava.
O plano de competitividade permite assumir a inflação dos custos de produção e
os despesas gerais.
Forte geração de cash flow livre de 722 milhões de euros, antes da aquisição da
Sascar (400 milhões de euros) e com investimentos de 1.883 milhões de euros.
Proposta de dividendo de 2,50 euros por ação, sujeita à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas de 22 de maio de 2015, estabelecido em relação
ao ano anterior e que reflete a confiança no futuro do Grupo.
Jean-Dominique Senard, presidente do Grupo Michelin, declarou:
‘‘Os resultados do ano 2014 confirmam a solidez dos fundamentos do Grupo.
Em 2015, a nossa prioridade estabelecer-se-á na aceleração das alavancas de
crescimento: os lançamentos de novas gamas da marca MICHELIN e uma
renovação da oferta de 2 outras marcas, uma melhoria clara da qualidade do
serviço para os nossos clientes e uma distribuição mais agressiva.
O plano de competitividade também se acelerará.
O objetivo agora é atingir lucros acumulados de 1.200 milhões de euros no período 2012-2016, contra os 1.000 milhões previstos previamente."
Perspetivas par a 2015
Em 2015, a procura de pneus de Ligeiro Camioneta e Camião deveria continuar
a crescer na América do Norte e na China, progredir ligeiramente na Europa,
manter-se nos níveis observados em 2014 nos novos mercados e subir ligeiramente no Sudeste asiático. Os clientes de pneus mineiros deveriam continuar a reduzir o seu stock, o segmento de pneus de Agrícola deveria retroceder em Primeiro equipamento, enquanto os de Engenharia Civil e Infraestrutura em Primeiro equipamento deveriam crescer ligeiramente.
Nesta conjuntura, a Michelin tem como objetivo um crescimento dos volumes em
linha com a evolução mundial dos mercados em que opera. O Grupo fixa também como objetivo para 2015 um resultado operacional antes de elementos não recorrentes em crescimento para além do efeito do câmbio, uma rentabilidade dos capitais empregues
superior a 11% e a geração de um cash flow livre estrutural de cerca de 700 milhões de
euros, em paralelo a um programa de investimentos entre 1.700 e 1.800 milhões de euros.
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