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Peugeot 504 - O início de uma geração

05/12/2014

O Peugeot 504 é um dos modelos míticos da gama Peugeot, aquele que deu início ao estilo contemporâneo da Marca. Desenhado por Pininfarina, foi o primeiro Peugeot a incluir os característicos faróis de formato de trapézio, que o famoso designer descreveu como os «olhos de Sophia Loren». O novo Peugeot 508 é o mais recente lançamento da Marca e actualiza a icónica série 500 com uma imagem renovada, maior dotação de equipamento tecnológico e motores mais eficientes.

Em 1968, a Peugeot lançava no mercado o Peugeot 504. Herdeiro do 404, o modelo não só deu início à série 500, como também marcou o arranque da era moderna da gama Peugeot no que diz respeito à sua imagem. Uma série que se vê agora actualizada com o Novo Peugeot 508, uma berlina estatutária que recolhe muitos dos atributos do 504 à sua época: um design elegante, equipamentos tecnológicos, versões ricas em conteúdo e comportamento dinâmico.
Para além deste elemento, o Peugeot 504 é recordado pelas linhas horizontais da sua grelha e das varetas que a compunham, o efeito interior dos faróis que pareciam ter sido esculpidos ou o desenho das ópticas traseiras, a fazer lembrar um bumerangue. Todos estes elementos de estilo tornaram-se numa constante nos modelos que lhe seguiram, como é o caso dos Peugeot 206, 407, 607, entre outros.
O Peugeot 504 também foi uma revolução no domínio das inovações técnicas. O modelo incluía quatro travões de disco assistidos, suspensão traseira de rodas independente ou uma linha vincada da bagageira. O seu nível de equipamento era já elevado, uma vez que, dependendo da versão, podia contar de série com cintos de segurança, rádio com leitor de cassete, estofos em couro, direcção hidráulica, vidros eléctricos ou ar condicionado.
Um dos pontos que melhor descreve o Peugeot 504 é a multiplicaidade de variantes que foram lançadas: à berlina acresceram as carroçarias coupé e cabriolet, para depois, na década 70, surgir uma variante familiar. Na edição de 1971 do Salão Automóvel de Genebra, a Peugeot apresentava o 504 Riviera, uma Shooting Break concebida com base na variante coupé que nunca passaria à produção, mas que significou um salto temporal e uma nova proposta de segmento significativo em relação ao seu tempo. Houve também um 504 pick-up de tracção às quatro rodas. No que se refere a motores, o modelo contava com blocos a gasolina e Diesel, com uma grande amplitude de cilindradas, dos 1.800 aos 2.700 cc, e potências entre os 53 e os 144 cv.
PEUGEOT 504: um êxito comercial, na crítica e na aceitação
Durante as suas cerca de quatro décadas em que permaneceu no activo em termos de processo de produção, um total global de 3.700.000 de unidades foram produzidas desde o seu lançamento.
Para além do público, também a imprensa especializada deu a sua aprovação ao 504. Em 1969, um ano depois da sua apresentação, conquistava o prémio de «Carro do Ano», atribuído pelos mais prestigiados jornalistas do sector automóvel da Europa. Aliás, este foi o primeiro modelo de sempre da Peugeot a alcançar esse reconhecimento.
Em 1950, os centros de produção da Peugeot construíam 62.000 veículos por ano, volume que aumentava para 220.000 no início da década seguinte. Em 1970 continuaria a crescer e atingia as 600.000 unidades, para em 1973, antes da crise do petróleo, se alcançar a marca de 765.930 veículos Peugeot fabricados.
Presentemente, o lançamento do Novo Peugeot 508 actualiza a série 500 e recupera os atributos que tornaram famoso este 504. A nova berlina topo de gama da Marca caracteriza-se pelo seu design renovado, equipamentos tecnológicos ou pelos seus motores eficientes. Detalhes como a grelha frontal com o logótipo incorporado ao centro, o seu comportamento dinâmico ou a sua riqueza de carroçarias e versões, fazem lembrar este mítico Peugeot 504.
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